Unindo duas áreas destinas, a arte e a psicologia, o título em função - Psicologia da Arte -, desperta logo de iniciou uma pequena confusão. Ao ser mencionado, muitos ainda acreditam em se tratar do uso de atividades artísticas em sessões terapêuticas. Poderá até ser, mas o seu objetivo segue em outra direção. De princípio deve trabalhar com produções plásticas - com a psicologia da forma (seja ela uma forma estética ou emocional), ou psicologia da conformação, ou psicologia da percepção visual. A Psicologia da Arte deve interessar-se pelo estímulo que sua imagem desencadeia no receptor e como se processa o mecanismo de estímulo-resposta, provocando, por exemplo, amor em certo receptor e ódio em outro, com critérios de apreciação estética, sobre obras de artistas de carreiras. Poucos sabem do que realmente se trata, qual a sua linha de atuação, como é a sua metodologia de trabalho e objetivo que, enquanto ciência, ela pretende alcançar, como a arte pode ser uma possível ferramenta de diagnóstico psicológico. São questões soltas no ar que, se reunidas em estudos teóricos, vão contribuir para uma visão geral de uma nova disciplina, a Psicologia da Arte, possibilitando que outros profissionais da psicologia a conheçam e eventualmente se interessem por ela, podendo ser futuramente uma nova aplicação na elaboração do diagnóstico psicológico. Este livro tem um grande desafio proposto. Qual o perfil da Psicologia da Arte e a contribuição ela que poderá dar na formação de psicólogos?