Nascido em Edimburgo na Escó cia a 22 de maio de 1859, Arthur Ignatius Conan Doyle (Sir), foi mé dico e escritor, bem como poeta, e viria a falecer em Crowborough na Inglaterra a 7 de julho de 1930. Tendo iniciado a prá tica de medicina sem grande sucesso a tí tulo particular, Arthur Conan Doyle iniciou-se na escrita literá ria no seu consultó rio mé dico em Portsmouth (Inglaterra) para onde se havia deslocado depois de uma primeira experiê ncia profissional fracassada em Plymouth (Inglaterra). Tendo iniciado a escrita de histó rias ainda estudante, consta que Conan Doyle se dedicou mais acerrimamente à escrita devido a ser pouco procurado por utentes da prá tica da medicina e, enquanto aguardava largos perí odos pelo requerer dos seus serviç os mé dicos, terá passado a dedicar-se à ficç ã o literá ria ocupando assim o seu tempo. Sem grandes progressos na sua carreira como mé dico, dedicou-se com afinco ao desporto, tendo jogado futebol, crí quete e bó lingue, e també m golfe. Mais tarde voltou a investir na á rea da medicina tendo cursado a especialidade de oftalmologia em Viena de Á ustria, mas de igual modo, e segundo consta da sua autobiografia, nem um cliente atravessou a porta, e ele continua a escrever. A criaç ã o do seu famoso detetive Sherlock Holmes, que viria a oferecer a Arthur Conan Doyle o reconhecimento mundial, permitiu-lhe a escrita de quase 60 histó rias policiais até decidir a morte da personagem, consta que com o propó sito de poder enveredar por outros estilos literá rios como a ficç ã o cientí fica, a novela e o romance histó rico, peç as de teatro e poesia. Conan Doyle envolveu-se també m em questõ es polí ticas, assinando panfletos e textos patrió ticos em defesa do papel do Reino Unido na Á frica do Sul que lhe terã o vá lido o tí tulo de "Sir". Chegou a ser candidato ao Parlamento Britâ nico por duas vezes atravé s do Partido Unionista Liberal, sem sucesso, no entanto, pois apesar de um volume significativo de votos, esses foram insuficientes para o eleger. Uma faceta menos reconhecida a Conan Doyle foi a de espiritualista, que lhe valeu imensos debates e contradiç õ es, nomeadamente com o famoso má gico Harry Houdini que insistiu em transmitir a Conan Doyle que tudo era ilusã o, enquanto o escritor se manteve fiel à ideia de que a componente do oculto era a causa dos processos da magia. E assim escreveu vá rios livros sobre o espiritualismo e o ocultismo, o que levou a que seus livros fossem proibidos na Uniã o Sovié tica por dé cadas devido à proibiç ã o de prá ticas do ocultismo que vigorava. Viria a falecer a 7 de julho de 1930 aos setenta e um anos ví tima de ataque cardí aco.